Senado aprova Março Azul, mês oficial de combate ao câncer colorretal

Uma vitória importante para o combate do terceiro tipo de câncer que mais mata no Brasil, atingindo mais de 40 mil pessoas por ano: o plenário do Senado Federal aprovou nesta quinta-feira (10/02) o Projeto de Lei 5.024/2019, tornando março o mês de combate ao câncer colorretal (CCR) e incluindo sua prevenção no calendário oficial da saúde pública. O texto sofreu uma alteração e volta para apreciação da Câmara dos Deputados para, após, ser sancionado pela Presidência da República.

Com esta decisão, o poder legislativo federal consolida o esforço realizado pela Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED), que, atualmente, em parceria com a Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP), lançará a edição 2022 da campanha Março Azul. A ação visa conscientizar a população, profissionais de saúde, gestores e tomadores de decisão para a importância do diagnóstico e tratamento precoces do CCR.

“Esta é uma grande vitória da população, que passará a ter mais informação e oportunidade de prevenir uma doença que pode ser evitada ou melhor controlada com o diagnóstico precoce”, afirmou o médico Ricardo Anuar Dib, presidente da SOBED. “Nós agradecemos a sensibilidade do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e de todos os parlamentares que se uniram a nós, entendendo a importância desta iniciativa para a saúde pública”.

Relatora da proposta, a senadora Zenaide Maia (Pros-RN) retirou o artigo que delegava ao gestor federal do Sistema Único de Saúde (SUS) promover eventos e atividades para divulgação, de forma integrada com estados e municípios, do câncer de cólon e reto e das formas de prevenção da doença. “O câncer colorretal tem grande incidência de cura, quando diagnosticado precocemente. O projeto pode empoderar a população e chamar a atenção para a realidade da doença”, afirmou a senadora, que é médica.

A criação do Março Azul já havia sido aprovada pela Câmara dos Deputados em 2021. A formalização da data e sua inclusão no calendário oficial brasileiro é uma das iniciativas mais importantes da ação preparada pela SOBED para conscientizar a sociedade e aumentar a prevenção da doença. A entidade manteve diálogo técnico e institucional com parlamentares federais para esclarecer sobre o câncer colorretal e obter o apoio necessário à aprovação do projeto de lei pelas duas Casas.

Campanha 2022 – O Março Azul deste ano envolverá outras iniciativas relevantes e contará com o apoio da Associação Médica Brasileira (AMB), do Conselho Federal de Medicina (CFM), Associação Brasileira para a Prevenção do Câncer do Intestino (Abrapreci) e de outras entidades.

Entre as atividades previstas está, por exemplo, a busca por apoio para a iluminação pública de monumentos em todo o País, que serão vestidos de azul durante parte ou todo o mês de março. Em outra abordagem, a entidade está convidando personalidades em diversas áreas de atuação a gravarem mensagens de apoio à iniciativa, reforçando o alerta para a importância da prevenção da doença.

Os vídeos serão divulgados nos canais da SOBED nas redes sociais e parceiros. A SOBED também está organizando uma expedição para rastreamento do CCR na cidade de Pilar (AL), com apoio da prefeitura e Secretaria Municipal de Saúde, HCFMUS e UFAL.

Doença silenciosa – O câncer colorretal é reconhecido pela letalidade e, também, por sintomas que podem passar despercebidos. A SOBED orienta que toda pessoa que registrar perda de peso sem razão aparente, diagnóstico de anemia, alteração do hábito intestinal (prisão de ventre e/diarreia constantes) e sangue nas fezes deve procurar um especialista.

“Ainda que não sejam os únicos sintomas, este podem ser sinais iniciais da doença e devem ser observados com atenção”, informa o presidente da entidade. O diagnóstico pode ser feito por exame de sangue oculto nas fezes e colonoscopia.

A entidade sinaliza, ainda os fatores de risco para o desenvolvimento da doença estão: obesidade, o consumo frequente de alimentos processados, carne vermelha e bebidas alcoólicas; herança genética, sedentarismo e tabagismo.

“O câncer colorretal pode ser prevenido por meio da colonoscopia. A recomendação geral é que a primeira colonoscopia seja realizada aos 45 anos, mas quando há histórico de tumor intestinal na família, o rastreamento deve ser iniciado antes, de acordo com indicação do coloproctologista”, explica Dr. Eduardo Vieira, presidente da SBCP.

(Com informações da Agência Senado)

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